terça-feira, 4 de novembro de 2008

04 de novembro: - 309 / + 57 dias

Dia do Inventor
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Santo do dia: São Carlos Borromeu
Nasceu a 02 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis. Carlos era o segundo filho do casal, e aos 12 anos a família o entregou para servir à Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres. Levou a sério os estudos diplomando-se em Direito Canônico, aos 21 anos de idade. Aos 24 anos já era sacerdote e Bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Vítima de um covarde atentado enquanto rezava na capela, saiu ileso e humildemente perdoou seu agressor. No ano 1576 Milão foi duramente assolada pela peste. Carlos Borromeu visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Até que um dia foi apanhado finalmente pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu em 04 de novembro de 1584, aos 46 anos se dizendo feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder se encontrar com ele de coração puro. O Papa Paulo V o canonizou no ano 1610.

Evangelho do dia:
A estas palavras, disse a Jesus um dos convidados: Feliz daquele que se sentar à mesa no Reino de Deus! Respondeu-lhe Jesus: Um homem deu uma grande ceia e convidou muitas pessoas. E à hora da ceia, enviou seu servo para dizer aos convidados: Vinde, tudo já está preparado. Mas todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um terreno e preciso sair para vê-lo; rogo-te me dês por escusado. Disse outro: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te me dês por escusado. Disse também um outro: Casei-me e por isso não posso ir. Voltou o servo e referiu isto a seu senhor. Então, irado, o pai de família disse a seu servo: Sai, sem demora, pelas praças e pelas ruas da cidade e introduz aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Disse o servo: Senhor, está feito como ordenaste e ainda há lugar. O senhor ordenou: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga todos a entrar, para que se encha a minha casa. Pois vos digo: nenhum daqueles homens, que foram convidados, provará a minha ceia.
- São Lucas 14: 15 – 24 -
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Para Pensar:
Uma das mais belas imagens do céu nas Escrituras é o banquete ou a celebração das bodas dada pelo rei em honra de seu filho. Nós, de fato, fomos convidados para o mais importante banquete de todos! Mas há uma condição colocada pelo Evangelho para participar do banquete. Tal condição se impõe não só a alguns discípulos escolhidos, mas a cada um dos seguidores de Jesus. Há a exigência da renúncia a todos seus bens, ao mesmo tempo, um alerta contra os perigos das riquezas. Cristo está, pois visando para todos a disposição de espírito, que compreende o desapego ou a pobreza no espírito. Os que estão presos aos seus bens e preocupações não participam da festa.
A parábola contada por Jesus tem dois elementos. O primeiro se refere aos convidados originais para a festa. O rei tinha enviado os convites com bastante antecedência, de tal modo que todos teriam muito tempo para se prepararem. Assim o desagrado do rei se justifica porque eles recusavam abertamente dar ao rei a honra que lhe era devida. Jesus dirigia sua repreensão aos judeus de seu tempo, mostrando que Deus queria que eles participassem da alegria de seu reino. Eles, porém, rejeitam o convite ao recusar acolher o seu Filho, o Messias e Salvador deles.
O segundo elemento da parábola se refere aos que são então trazidos para o banquete. Foram reunidos os maus e bons ao longo do caminho, ou seja, os pecadores e os gentios, os estrangeiros. Isto nos indica que o convite é gratuito, fruto da graça divina, um favor não merecido. Mas este convite contém um alerta para os que recusaram ou se aproximam da festa indignamente. A graça é um dom gratuito, mas também um compromisso que se assume. Em outras palavras, para seguir Jesus o discípulo terá de se mostrar pronto a renunciar a todos os seus bens para não fracassar na obtenção do objetivo último, que consiste na sua salvação. As formas podem ser diversas, segundo as circunstâncias e as vocações pessoais. Permanece, porém, sempre o preceito do sacrifício da própria vida e a renúncia de todos os bens para ser discípulo do Messias crucificado. Quem não é capaz de abraçar estas exigências não pode se crer verdadeiro discípulo de Jesus.

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Senhor, que eu possa sempre
conhecer a alegria de viver em vossa presença
e crescer na esperança de contemplar
vossa face em vosso Reino eterno.
Amém!
- Dom Antonio Figueiredo -


6 comentários:

Marizza Semeadora disse...

Que gostoso chegar no blog e encontrar um comentário! Muito obrigada pela visita! Paz e Bem!

Gracinda disse...

Muito obrigada por sua amável visita! Você sabia que "NO SER HUMANO ESTÁ LATENTE A FORÇA INFINITA."? É sobre isso que trata o post de hoje! Te espero! Paz, Luz e Harmonia!

Tetê Guimarães disse...

Olá! Você sempre com maravilhosos posts! É muito bom vir aqui! Obrigada por sua visita! Campanha da Amizade, selinho novo! Beijos suaves da Brisa da Manhã

Alexandra disse...

Oi querida: passando para agradecer a visita e avisar que já atualizei! Seu post está caprichado, heim! Beijuxs...

Frida disse...

Um post sensacional! Seu blog está muito bom, sabia? Obrigada pela visita! Hoje postei mais uma linda história Tenha um final de semana abençoado! Paz, saúde e que Deus nos ajude! Beijos cor de rosa!

Anpara disse...

Olá! Passando para agradecer a visita e desejar um ótimo fim de semana! Saúde e Paz. O resto a gente corre atrás!